C A T Á L A G O



Colar de grilos

Viviane Tricerri André

Poesia

ISBN (PAPEL): 9788562226502
Formato: 14 X 21 cm
Páginas: 136
Ano: 2017
Peso: 220 gr
Projeto gráfico / capa: Alonso Alvarez
Fotos: Viviane Tricerri André

Capa

IMAGENS DA CAPA: FRENTE | 4° CAPA | ABERTA
TRECHO | SOBRE O AUTORA

Bookmark and Share


Neste livro de poemas, provo.
“Sou pra dentro,
às vezes saio.”
Escrevi na adolescência.
Escondi.
Escrevi nos anos noventa.
Escondi.
Escrevo e exponho-me agora.
Porque provei a mim mesma,
do céu à biles,
degustei.
Exauri o que em mim era excesso.
Agora, quem me alimenta é sagrado.
Prove-me!

SINOPSE
Viviane Tricerri André




Viviane escreve com as vísceras da natureza.

Percebe-se que suas letras têm musgos espalhados pelas folhas e assim vai, cada vez mais, se tornando ela mesma. Existe viagem mais difícil do que nos tornarmos nós mesmos?

Suas mãos são feitas de galhos que se enroscam em nosso corpo e, assim, nossas seivas se misturam.

Este é o convite que ela nos faz com suas entranhas poéticas. Sentir o húmus e o humano.

Cada um tem sua natureza e a natureza da Viviane não tem casca, não tem cobertas, abafos, porque ela se descobre a cada poema e nessa descoberta, que dói, nos descobrimos também. Se fugimos, ela grita, às vezes, e sussurra, isso acalma um pouco e volto, enquanto escuto suas palavras, pois sou uma orelha. Este livro se camufla em folhas, mas na verdade é um vidro de perfume quebrado que espalha sem controle um aroma, nomeado Colar de grilos.

ORELHA
Selma Maria Kuasne
(escritora)



ESTE LIVRO SE CAMUFLA EM FOLHAS, MAS NA VERDADE É UM VIDRO DE PERFUME QUEBRADO QUE ESPALHA SEM CONTROLE UM AROMA, NOMEADO COLAR DE GRILOS.


Até que ponto isto é arte?
Até que ponto é antro?
É átrio?
Entre uma coisa e outra?
Ante
contra?
Passa através? Por de trás?
Vem travestido? Transnudo?

Até que ponto isto estende?
Até que ponto dilata?
                                                  Distende
Até que ponto distante,
disto
disto, diferente?
                                                  Até que ponto eu existo?
Existo porque lhe fiz!
Em que exato ponto desisto
e deixo o poema ir?

DO POEMA E DA AUTORA

Reprodução



Nasci em São Paulo, de frente para a Serra da Cantareira, em 1963, com o nome de Viviane Tricerri André. A segunda, entre cinco filhos.

   Aos 7 anos comecei a fazer oficinas de pintura e a dançar. Não parava quieta um minuto. “Arara elétrica” era meu apelido. Estudei em colégio de freira até a oitava série e era-me insuportável passar horas e horas sentada no “claustro” da sala de aula. Criatividade demais em um corpo e mente elétricos. Aos 14, começo a escrever poemas, modelar argila e fotografar.

   Liberto-me de vez ao fazer o colegial no IADÊ, escola voltada para as Artes, onde iniciei aulas de desenho, história da arte, composição, fotografia – matérias nas quais eu me deliciava e tomava consciência de meus talentos. Fiz aulas de dança em vários momentos da vida, o último com Maria Duschenes e sua filha, com as quais experimentei e compreendi, em êxtase, a expressão de meu corpo.

   Apaixonada por escultura e fotografia, formei-me em Artes Plásticas. Com um portfólio de gravuras e fotografias em mãos (o que cabia em minha bagagem, pois minhas esculturas eram de toras enormes de madeira), fui para a França passar um ano na École Nationale Supérieure des Beaux-Arts de Paris, onde fiz cursos de gravura em metal e fotografia. Meu professor de gravura, Cristian Fosier, ficava furioso, pois se encantava com minhas fotos e queria que meu trabalho em gravura tivesse a mesma força das imagens fotográficas, o que nunca aconteceu.
Retornei ao Brasil em 1988.




Fugi das artes nos últimos 28 anos. Fugi de me expor nos últimos 53 anos.
Agora, retorno a mim, exposta.

A AUTORA

Reprodução


PARA COMPRAR O LIVRO
Colar de grilos

Escolha a opção abaixo.



VERSÃO PAPEL
PAGUOL / FICÇÕES EDITORA

Compra na editora + frete grátis! Clique no botão ao lado: rápido, fácil e seguro!