![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() Dois Poemas para José Paulo Paes de Donizete Galvão ![]() "Poeta, ensaísta, crítico literário e tradutor de poetas, bem como de algumas prosas, José Paulo Paes ocupa hoje um lugar privilegiado entre seus pares em cada uma dessas atividades. E há que considerar, como já o fiz certa vez, que o ensaísmo de Paes, à diferença de alguns outros que o praticam, deve ser lido — ou antes degustado — à luz do fino poeta que ele é e do prodigioso tradutor que nos legou memoráveis versões de textos de Kaváfis, Seféris, Paladas de Alexandria, Auden, William Carlos Williams, Hölderlin, Éluard e um expressivo punhado de poetas gregos modernos e de outros tantos que, em outras tantas línguas — grego, latim, alemão, francês, espanhol, italiano, provençal —, freqüentaram a vertente da poesia erótica, isto sem falar de traduções lapidares que recentemente recolheu o autor no fundo danáidico de sua Gaveta do Tradutor e que lhe valeram, com toda a justiça, o Prêmio Paulo Rónai da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Entenda assim o leitor que, nas páginas suculentas de Os perigos da poesia e outros ensaios, o que vamos encontrar é o mesmo de sempre: uma prosa límpida, concisa e elegante que somente os poetas, com disse certa vez Fernando Pessoa, sabem escrever; uma redução sem pedanterias graças à qual aprendemos sempre mais um pouco sobre a poesia sem jamais nos entediarmos; uma astúcia exegética que, no passado, apenas encontramos naqueles ensaios fundadores de Augusto Meyer e Othon Moacyr Garcia; e, ao fim e ao cabo, uma fluidez de linguagem e de argumentação conceitual de que somente são capazes os mais exímios usuários dessa nossa vilipendiada e amiúde quase esquecida língua de cultura."
Trecho da orelha do livro ![]() ![]() Homenagem da Ficções Editora
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