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C A T Á L O G O |
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PAUL VALÉRY: A SERPENTE E O PENSAR
AUGUSTO DE CAMPOS Ensaio/Poesia ISBN: 9788562226021 Formato: 14 X 21 cm Páginas: 120 (Com fac-símiles) Capa com UV (reserva) Projeto gráfico: Augusto de Campos |
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DISPONÍVEL: 20 de Novembro![]() LANÇAMENTO na BALADA LITERÁRIA 2011 20 DE NOVEMBRO (domingo): 11h00 – Livraria da Vila - Fradique: LINGUAVIAGEM - A Palavra do Poeta com ANDRÉ VALLIAS, CADÃO VOLPATO, GONZALO AGUILAR e VANDERLEY MENDONÇA conversando com AUGUSTO DE CAMPOS E lançamento do livro Paul Valéry: a Serpente e o Pensar ![]() > Clique aqui para ver toda a programação da BALADA LITERÁRIA 2011 |
![]() IMAGENS DA CAPA: FRENTE | 4ª CAPA | ABERTA ![]() SOBRE O AUTOR ![]() |
![]() ![]() niciado em 1916 e publicado pela primeira vez em 1921, o poema Esboço de uma Serpente, de Paul Valéry, impressionou vivamente escritores do porte de Joyce e Eliot.
Na poética de Valéry a Serpente é o símbolo do pensar. Os Cadernos, escritos num período de 50 anos, entre 1894 e 1945, constituem uma constelação magnífica de seus pensamentos em linguagem aforismática. Os textos aqui reunidos, a tradução do poema Esboço de uma Serpente e os fragmentos dos Cadernos, querem montar um ideograma do universo mental de Paul Valéry – do poeta-pensador ao pensador-poeta. A Serpente que morde a própria cauda (”Eu mordo aquilo que posso”) é o tema do extraordinário escritor francês que, no dizer de Borges, “personifica os labirintos do espírito”. ![]() SUMÁRIO: 7 Serpoema - Augusto de Campos 9 A serpente e o pensar (introdução) 15 Esboço de um esboço 25 Ébauche d’un serpent - Paul Valéry 59 Valéry: eu mordo o que posso 71 Dos Cadernos de Valéry 93 Penser : Serpent 107 Informação bibliográfica 109 Alguns dados sobre Valéry 113 Nota sobre as ilustrações 115 Obras do autor ![]() ![]()
Contraobras, contra-acabados
Estes cadernos são meu vício. São também contraobras, contra-acabados. Fácil, difícil Meu fácil me enfada. Meu difícil me guia. Excede, excita O homem definido pelo que o enfada, o que o excede, o que o excita. Sensibilizar, dessensibilizar Passei anos a me sensibilizar. E depois, anos mais numerosos a me dessensibilizar. Tédio O que eu sei fazer me entedia; o que eu não sei fazer me entristece. Geometria e poesia Alguns opõem a geometria à poesia. – Quanto a mim, quando a poesia esmorece, dedico-me com prazer à geometria e vejo muitas vezes, como reação natural contra um excesso de geometria de alguns dias ou horas, a poesia reaparecer. Inumanidade As ideias claras são inumanas. Gide dizia esta noite (diante de mim): Valéry não é humano. Opinião Eu não sou sempre da minha opinião. ![]() |
![]() SINOPSE ![]()
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![]() “Entendo que o conhecimento da biografia dos poetas é um conhecimento inútil, se não for nocivo, para o uso que se deve fazer de suas obras e que consiste seja na fruição, seja nos ensinamentos e nos problemas da arte que delas extraímos.” (Paul Valéry, Villon et Verlaine, 1937) ![]() aul Valéry nasceu em Sète, ao sul da França, em 1871, e morreu em Paris, em 1945. O pai era corso, a mãe de origem genovesa.
A partir de 1889 começa a publicar seus poemas em revistas, a princípio sob a influência de Baudelaire e logo sob a de Poe e Mallarmé, que iria se tornar para ele o mestre absoluto, “a extrema pureza da fé em matéria de poesia”. No âmbito não-literário, estuda Direito e se interessa pela matemática. Em 1890 corresponde-se com Mallarmé, a quem é apresentado no ano seguinte. Em 1892, em Gênova, ocorre-lhe a grande crise intelectual: aos 21 anos, decide renunciar à poesia e aprofundar seus conhecimentos científicos. Transfere-se para Paris em 1894. Frequenta as “terças-feiras” da casa de Mallarmé e inicia as reflexões que anotará, de madrugada, diariamente, durante 50 anos, e que constituirão os 261 Cahiers, dos quais só divulgará alguns extratos durante a vida. Entre 1895 e 1897, publica, em prosa, Intro-duction à la Méthode de Léonard da Vinci, La Soirée de Monsieur Teste e La Conquête Allemande. Só voltará ao verso, após 20 anos de abstenção, com La Jeune Parque, poema longo, publicado em 1917. Seguir-se-ão Album de Vers Anciens, em 1920, compendiando os antigos poemas escritos até 1893, e mais dois poemas extensos. Le Cimitière Marin (1920) e Ébauche d’un Serpent (1921). E finalmente Charmes (1922), cerca de uma vintena de poemas, incluindo os dois últimos. Aí está toda a sua poesia, salvo textos esparsos, alguns deles disseminados nos seus Cahiers. Continua a escrever, em amplo espectro, sobre arte e poesia, ciência e cultura. Além dos já nomeados, destacam-se dentre os seus numerosos ensaios: Eupalinos ou l’Architecte, seguido de L’Ame et la Danse (1923), os cinco volumes de Varieté (1924 a 1944), Pièces sur l’Art (1931), Regards sur le Monde Actuel (1931), L’Idée Fixe (1932), Degas, Danse, Dessin (1938), Mélange (1941), Tel Quel I e II (1941 e 1943), Mauvaises Pensées et Autres (1942). Dentre as publicações póstumas: Traduction en Vers des “Bucoliques” de Virgile (1956). A Bibliothèque de la Pléiade, da Gallimard, editou as obras completas, Œuvres (2 v., 1957 e 1960). É também responsável pela edição crítica, em dois volumes, dos Cahiers, com textos organizados e anotados por Judith Robin (1973-1974). A edição completa, fac-similada, desses cadernos – de que apareceram excertos em livros como Mélange, Tel quel, Mauvaises pensées et autres – foi publicada pelo Centre National de la Recherche Scientifique, em 29 volumes, de 1957 a 1961. ![]() |
![]() ALGUNS DADOS SOBRE VALÉRY ![]() ![]() | ||||
![]() Mini-auto-bio-bibliografia AUGUSTO DE CAMPOS (n. 1931). Poeta, ensaísta e tradutor. Sua obra poética está compendiada principalmente em VIVA VAIA (1949-1979), DESPOESIA (1994) e NÃO (2003). Numerosos livros de "tradução-arte": de VERSO REVERSO CONTROVERSO (1978) a BYRON E KEATS: ENTREVERSOS (2009) O autor no: ![]() Site oficial Outras obras do autor:
Byron e Keats - Entreversos Emily Dickinson - Não sou ninguém Maiakovski - Poemas Balanço Da Bossa e Outras Bossas Coisas e Anjos de Rilke Despoesia Teoria da poesia concreta Clique aqui para ver todos os livros do autor ![]() |
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