C A T Á L A G O



SOL ENTRE NOITES
WHISNER FRAGA
Romance


ISBN: 9788562226120
Formato: 14 X 21 cm
Páginas: 88
Ano: 2011
Peso: 145 gr
Projeto gráfico: Alonso Alvarez
Foto da capa: (Abstrato) Ângela Silva

Capa
PREÇO DE CAPA:

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LANÇAMENTO
Dia 4 de outubro, terça-feira, 19h
LIVRARIA DA VILA - LORENA
Alameda Lorena, 1731 – São Paulo – SP
(11) 3062-1063

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quele que deixa sua pátria enfrenta questões muito mais profundas do que as geográficas. O imigrante se defronta, muitas vezes, com uma nova língua, com um clima diferente daquele a que se acostumou durante toda a vida, com uma vegetação estranha, e satisfazer suas necessidades mais básicas se torna um desafio. Sol entre noites aborda a perda de identidade, o processo de transformação de um ser humano em um apátrida. Este romance dá continuidade ao tema abordado no emblemático Abismo poente, de Whisner Fraga e ao estilo radical do autor, que leva as figuras de linguagem às últimas consequências, sem deixar de lado uma história sedutora, que tem como pano de fundo a Operação Litani, durante a qual milhares de libaneses foram exterminados, em 1978.

Com a história da imigração libanesa para o Brasil como ponto de partida, o autor discorre sobre diversas formas do sentir-se estrangeiro. É a solidão forçada: a guerra, a ambição, a curiosidade, expulsam o homem de seu conforto. Youssef, Malika, Helena, Hanni, Afif, criaturas à procura de si próprias. A poesia entoada neste Sol entre noites enobrece a prosa, tornando-a uma combinação primorosa de sofrimento e delicadeza.





SINOPSE


 
LEVA AS FIGURAS DE LINGUAGEM ÀS ÚLTIMAS CONSEQUÊNCIAS, SEM DEIXAR DE LADO UMA HISTÓRIA SEDUTORA, QUE TEM COMO PANO DE FUNDO A OPERAÇÃO LITANI, DURANTE A QUAL MILHARES DE LIBANESES FORAM EXTERMINADOS, EM 1978
 

hisner Fraga lança um tema em Sol entre noites, mas cabe ao leitor decidir se irá encará-lo como proposto, ou se, diante de tal jornada, escolherá dividir-se para encarar as – e trafegar pelas – bifurcações que encontrar pelo caminho. Porque esta trama – emaranhada em uma pontuação que indica o ritmo, como se fosse a batuta do maestro cadenciando o silêncio ao ar – requer a entrega de quem não apenas abre o livro e coloca os olhos nas palavras, mas também daquele que mergulha nas páginas a ponto de se misturar a elas. O tema, a imigração libanesa no Brasil, já foi abordado pelo autor em seu emblemático Abismo poente, também publicado pela Ficções Editora, em 2009. Porém Sol entre noites não é apenas a continuação. Há na sua identidade o peso que o ser humano carrega ao ser alvejado pelo sentimento de não pertencer, e não apenas a um país. Este livro não é continuação... Deleita-se na continuidade.

Sol entre noites é uma coletânea de olhares imigrantes. Também são olhares dos que se descobrem estrangeiros às suas origens, a si mesmos, aos seus afetos e às suas vitórias.

Helena, personagem a quem o autor permite transitar por vários dos seus escritos, leva-nos pela mão, enquanto a trama é desenvolvida. Porém não há como determiná-la mulher de corpo presente na história de outros personagens. Para mim, Helena poderia muito bem ser cria da imaginação dos personagens agoniados com as próprias inquietações, tornando-se aquela que tudo observa, escuta, mas que jamais interfere nas decisões ou altera desfechos. Um misto de céu e inferno, o silêncio aos berros, o reflexo no reverso da verdade.

Neste livro, às vezes o que parece certo, determinado, mostra-se uma variação de um sonho, de um apego. Mostra-se plural, e em tantos aspectos que o leitor se perde na poesia que embala a prosa. Porém ele se perde com gosto, para encontrar-se logo adiante.

A realidade é detalhada por meio de metáforas, o que salienta o que dói e o que regozija. A busca é por reconstruir a origem, reconhecer-se nela e, mediante o insucesso, reencontrar-se com a origem adotada, engoli-la, visto que outra opção já não existe. Há uma urgência ferina em decidir quem se é no mundo.

Enquanto discorre sobre os costumes, sobre a forma como os libaneses enxergam, encaram a religião, as ligações familiares, as tradições, o sexo, a lógica, o autor aprimora a sua capacidade de envolver o leitor com a fragilidade eminente em cada certeza. Neste livro, como na vida, nem sempre amor é amor, justiça é justiça, desejo é desejo. Nem sempre o que o autor nos conta é definitivo, cravado no fato. Em alguns momentos, tudo se mistura, e de tal forma que o que sempre nos foi apresentado como intocável deita a cabeça nos nossos ombros.

Whisner Fraga resume a inquietação que permeia Sol entre noites: [eu queria me nutrir com algo que viesse a um só tempo de mim e da terra, algo que fosse cooperativo e mundano, coletivo e imperscrutável.] A inquietação – que também é desejo cravejado de urgências – de caber, de pertencer, de se identificar. De não estar só na sua condição de imigrante da vida.





ORELHAS
Carla Dias (Escritora)


 
A REALIDADE É DETALHADA POR MEIO DE METÁFORAS, O QUE SALIENTA O QUE DÓI E O QUE REGOZIJA. A BUSCA É POR RECONSTRUIR A ORIGEM, RECONHECER-SE NELA E, MEDIANTE O INSUCESSO, REENCONTRAR-SE COM A ORIGEM ADOTADA, ENGOLI-LA, VISTO QUE OUTRA OPÇÃO JÁ NÃO EXISTE. HÁ UMA URGÊNCIA FERINA EM DECIDIR QUEM SE É NO MUNDO
 

Primeiro capítulo



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No READOZ

Proac





PRÊMIO

Reprodução





Entrevista
Rádio UFMG Educativa
Falando de livros

Whisner Fraga
nasceu em Ituiutaba, no interior mineiro, em 1971. É engenheiro e escritor. Participou de inúmeras antologias literárias, frutos de premiações em concursos literários. Tem contos publicados na Revista E, do SESC, na Cult, e no jornal Correio Braziliense. Seu livro A cidade devolvida foi destaque da revista Bravo! Escreveu resenhas literárias para o Jornal do Brasil, Estado de Minas e Rascunho. Foi resenhista do site Leia Livro, apoiado pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.
Seu romance As espirais de outubro foi finalista do I Prêmio SESC de Literatura e premiado pela União Brasileira de Escritores – RJ em 2004. Venceu também o concurso PAC, da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, e foi editado pela Nankin Editorial, em 2007. Abismo poente foi vencedor do PAC 2008 – as narrativas i, iv e vi foram premiadas, respectivamente, nas edições de 2006, 2007 e 2008 do Concurso Luiz Vilela, um dos prêmios literários mais importantes e disputados do país.

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