O ALUNO O HOMEM NO QUARTO Teu protesto inutil tuas flores murchas teu violino facil tua vontade escassa, São frutos humildes são folhas perdidas que um sapato esmaga nascendo da sombra. Caminhas sem rumo por todas as ruas, não rasgas um livro nem matas o amigo. Cumprimentas mesmo com garganta sêca gestos tão longe que ninguem esboça. Meu coitado amigo... prende a tua mão antes que ela entorne a copa de sangue. Teus irmãos controem no ar atmosférico com pedras e luzes um berço pouco a pouco. Não podes manchá-los de sangue hesitante nem deves turbar o rítmo da aurora. Acende o cachimbo, eis uma poltrona. Começa a vigília sem impaciência, Até que outros braços, redentoras asas, venham colocar um lírio muito branco na página e no verso do teu melhor poeta... |